31 de ago. de 2011

TRABALHANDO COM O PHOTOCHOPPS

 

Começou assim:

helo4

Ai ficou assim:

helo3 

Depois assim:

helo2

Aí veio um fundo cinza…

heloA

E terminou assim:

helo

E nisso passou o tempo entre o fim do Jornal Nacional das 20:30 e o telefone que tocou com a ligação errada.

Era para um Zé que não entendi o sobrenome.

 

XXXXXXX  31 AGO 2011  XXXXXXX

 

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28 de ago. de 2011

QUER EMAGRECER . . .

 

Ou manter seu peso que, agora, está perfeito?

Pegue

UMA LATA DE PÊCEGOS EM CALDA

DUAS LATAS DE CREME DE LEITE

UMA LATA DE LEITE CONDENSADO

E agora abra as latas, claro, e coloque os pêcegos em calda no liquidifcador e o ligue e desligue imediatamente.

A idéia é despedaçar os pêcegos sem moer e sem os liquifazer (que tal?). Seria como cortar em pequenos pedaços que se pode mastigar.

Em seguida junte as duas latas de creme de leite e o leite condensado.

Misture tudo sem deixar a saliva pingar da sua boca para o futuro sorvete.

                 sorvete

Seu nome, em inglês, é “Killer Icecream”, em francês é “Glaces Méchants” e em italiano “Ghiaccio Malvagi”.

Ponha no freezer. Se endurecer, não faz mal, sirva e ele se derrete na boca.

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Aí você vê o que tem que evitar e se manter longe dessa mistura se quiser conservar o seu peso e saúde.

Agora, se seu médico é irritável e impaciente com quem não o obedece, mostre a fórmula deste sorvete que, ao encurtar sua vida, evita seus dias de aporrinhante velhice e evita que você fique engordando a conta do banco. Dele, é claro!

 

 

XXXXXXXXXXXXXX  28 AGO 2011  XXXXXXXXXX

 

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18 de ago. de 2011

O TEMPO PASSOU . . .

 

"O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO"

José Antônio Oliveira de Resende

(Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João Del-Rei/MG).

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. 
Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
- Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
- Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha - geralmente uma das filhas - e dizia:
- Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte:
pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa... A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores:
televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
- Vamos marcar uma saída!... - ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e ossibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!

 

P/T

XXXXXXXX  18  AGO  2011  XXXXXXXX

9 de ago. de 2011

PORTÃO ABERTO E PIADINHA

 

Aqui vai a foto do portão:

nikon3 004

E agora a piadinha:

Quatro homens casados foram pescar. O primeiro homem disse:
-Você não faz idéia do que eu tive q fazer para poder vir pescar. Tive que prometer à minha mulher que eu pintaria a casa inteirinha no próximo fim de semana.
O segundo homem disse:
- Isso não é nada! Eu prometi à minha mulher que eu construiria uma piscina no fundo de casa.
O terceiro homem disse:
- Credo! Está muito fácil para vocês! Eu tive que prometer que iria remodelar a cozinha para ela.
Eles continuaram a pescar, até que perceberam que o quarto homem não tinha falado nada. Então eles decidiram perguntar o que ele fez para ser possível ir à pescaria.
- O que foi que você prometeu a sua mulher?
E o quarto homem:
- Eu pus o meu relógio para me acordar às 5:30 da manhã. Quando o relogio tocou, eu dei um toque na minha mulher e perguntei:
- Pescaria ou Sexo? E ela me respondeu:
- Leve um agasalho.

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XXXXX  Rio 9 ago 2011  XXXXX

SEM TÍTULO ( sem título? )

 

 

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XXXXXX  Rio 9 AGO 2011  XXXXXX

RIO

2 de ago. de 2011

CARIDOSA VIGÍLIA

              oldraw1

 

Zerildo, agonizante, tinha a mulher, Ronalda, ao seu

lado numa caridosa vigília, à meia-luz.

Ela segurava sua mão, já frágil e trêmula, enquanto

lágrimas rolavam de sua face.

- " Minha querida Ronalda", ele sussurrou.

- "Sossegue, meu querido, não fale, não se canse,"

ela pediu e prosseguiu numa prece quase silenciosa.

Insistente como sempre foi, ele balbuciou: -" Tenho

que confessar uma coisa para você"

E ela, - " Não há nada para confessar", e com a voz

embargada, " está tudo bem. Descanse".

- "Não, não. Quero morrer em paz com a minha

consciência, Ronalda", e continuou, " Comi sua

irmã, a Zu, sua melhor amiga e minha sogra, sua

mãe ".

E ela, chorosa - " Eu sei tudo isso", meu querido,

e por isso o veneno no teu café hoje de manhã ".

XXXXXXXX  2 agosto 2011  XXXXXX

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Quem sou eu

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SILVA COSTA - Pintor, nascido em São Paulo, Brasil, em 1927. Morou e estudou no Rio de Janeiro até 1949 quando viajou para os EEUU. Estudou desenho e pintura no Institute of Mechanics and Tradesmen em Nova Iorque, mudando-se em 1950 para a California, Carmel-by-The-Sea onde trabalhou e estudou desenho e pintura. Trabalhou na Army Language School na vizinha cidade de Monterey e estudou técnicas do retrato com Warshowski. Em 1955 viajou para a Europa onde estudou, na Academie de La Grande Chaumiere, em Paris por alguns meses.