9 de mar. de 2011

CELULAR PÚBLICO


Sei que se meu gato-conselheiro, o finado DrUnha, estivesse vivo e vendo as pendengas
com telefones celulares que as pessoas perdem ou são roubadas, e com os meninos e
meninas que trocam chips, bagunçando o sistema, ou falando compulsivamente, ele com
certeza iria sugerir o seguinte:

1 – Em todos os locais haveriam mesas com vários celulares presos a pequenas correntes.
Pelo lado externo teriam uma entrada fácil para um chip de celular (é claro que é de
celular!) que as pessoas passariam a portar em suas carteiras de dinheiro ou no bolso
simplesmente.

2 – Chegando até essa mesa (ou coisa parecida) onde se encontram esses novos celulares,
a pessoa iria inserir o chip e fazer a sua chamada.

3 – As teles não iriam reclamar pois o que interessa a elas é ganhar com chamadas
e torpedos. E os dados, números de telefone e créditos se encontram no chip e não no celular.

4 – Os fabricantes, vendendo menos celulares, iriam sentir na pele o mesmo que os fabricantes
de vídeo-tapes e vitrolas sentiram com a  chegada do progresso que os afetou.

5 – O saudoso DrUnha , com certeza,  teria essa boa idéia que, embora prática,
seria detestada por quem manda torpedos de dentro de seus automóveis.
Ou usa o celular como passa-tempo, mesmo quando fora de casa.

6 – Em tempo ::: - É mais do que claro que as pessoas teriam um celular em casa
que usaria o mesmo chip.

Tudo muito simples, né ... se não fosse o fato de que não se poderia receber
chamadas senão quando em casa ou
ligados em um celular-público.
++++++++++++++++++++++++++

E não estar disponível, e não ser escravo do celular, talvez não seja tão trágico
quanto se imagina.
          sc

XXXXXX  9 março 2011  XXXXXX           
 

Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
SILVA COSTA - Pintor, nascido em São Paulo, Brasil, em 1927. Morou e estudou no Rio de Janeiro até 1949 quando viajou para os EEUU. Estudou desenho e pintura no Institute of Mechanics and Tradesmen em Nova Iorque, mudando-se em 1950 para a California, Carmel-by-The-Sea onde trabalhou e estudou desenho e pintura. Trabalhou na Army Language School na vizinha cidade de Monterey e estudou técnicas do retrato com Warshowski. Em 1955 viajou para a Europa onde estudou, na Academie de La Grande Chaumiere, em Paris por alguns meses.