27 de ago. de 2010

O QUE FAZ A PREGUIÇA ....

A GENTE COPIA OS OLHOS DO GATO E




FAZ ISSO AÍ !!




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27 ago 2010

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23 de ago. de 2010

NA PISCINA . . .





Na terceira década do século passado a piscina do Hotel
Copacabana Palace, recém aberta, era bem diferente.
Do lado direito de quem olha para o mar havia um ou dois
cortes de tênis.
A frente para o mar era aberta, e não me lembro se havia
grade ou cerca que a isolasse da rua.
Havia uma piscina para crianças separada da maior
por uma parede com largos furos. Para o susto dos
pais, a meninada cujo corpo esguio permitisse atravessar
os furos, passavam de uma piscina para a outra.
Para isso primeiro passavam os braços e aí, entortando
a cabeça para uma lado (os furos retangulares tinham
mais largura que altura)
usavam as mãos para puxar o
resto do corpo.
Caso entalasse, poderia partir para o além se alguém não
socorresse. Mesmo assim, se puxado pelo braços o corpo
prendesse ou, se puxado pelas pernas não pudesse
posicionar a cabeça de forma a permitir o recuo, seria
trágico.
Essa seção das crianças era rasa e poderia ter uns 4
metros de largura.
Na lado oposto havia um trampolim composto de duas
seções com 3 metros de altura , uma mais larga e central
de 5 metros, e uma de 10 metros que poucos usavam.
Dez metros de altura, para uma criança, tem
verdadeiramente mais de cinqüenta.
Entre os usuários (a turma que freqüentava era quase
sempre a mesma e mais os hóspedes do hotel ) havia
um adulto que, se exibindo para as moças, subia ao de
10 metros, plantava uma bananeira e se jogava lá de cima
num mergulho perfeito.
Ao emergir olhava em volta para ver se tinha sido visto
por todos.
O chefe dos funcionários do hotel que cuidavam da piscina
chama-se Raimundo e era mandão e vivia pondo ordem
naquilo que nós menores arrumávamos.
Lembro bem de ter visto ali artistas de Hollywood quase
sempre em companhia de Jorge Guinle (filho do dono do
hotel) ainda rapaz.
Ele e seus amigos eram a nata da gente-fina que fazia
do Rio de Janeiro o paraíso da boa-vida.
E eu menino, ao ver o que se passava, sentia inveja e,
sem saber bem o que acontecia com eles e as moças
depois do "entardecer", tinha absoluta certeza de que
só podia ser um tremendo oba-oba.
O local era um descanso para meus pais que ali me
deixavam de manhã. Na hora da fome havia uma conta
aberta de onde podia pedir suco-de-laranja e finos
sanduíches de queijo.
Isso quando estava nas férias escolares pois senão era
somente nos sábados e domingos.
Cresci, viajei, freqüentei outras piscinas e quando voltei
me desiludi quando vi que o Morro do Inhangá que havia
depois dos cortes de tênis havia sido arrasado e ali havia
um hotel.
Essa morro era nosso passatempo pois dava para
escalar sem muitos perigos.
A piscina dos menores e o trampolim já não existiam
mais.
Raimundo e os velhos garçons que cuidavam de nós, os
da "infância abandonada" pelos pais na piscina do Copa,
eram outros.
Creio ter ficado um tanto ressentido, não por ter sido
ignorado mas pelo tempo que havia passado.
Embora ser criança abandonada é pura desgraça,
imagino se não há por aí, nesses fins de mundo, uns
tantos abandonados e, ao mesmo tempo, felicíssimos.
E muito, mas por não saber que tudo passa.


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rio 23 ago 2010


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21 de ago. de 2010

E ENTÂO . . .


TUDO BEM? E ENTÃO . . .



Lembro bem do dia em que, internado num CTI

e aguardando resultados, pensei que aquele havia sido ruim.

Dia bem ruim!

As coisas foram acontecendo e redundaram na

necessidade de eu estar ali estirado numa maca, submisso e indefeso.

não mandava em mim mesmo.

Triste e num dia ruim.

Hoje voltei a pensar no assunto.

Lembro que havia sido um dia titica e logo dei conta de que eu havia vivido também dias bons.

Alguns gloriosos e, posso dizer, inesquecíveis, quando me dei conta que era sobre dias bons e dias ruins que eu queria tratar aqui nestas

mal-traçadas etc.

Ontem tinha sido um bem agradável, as coisas que eu
esperava acontecer
aconteceram.

E ainda mais outras boas surpresas.

Isso é a vida. Dias bons e diasruins .

percebi que a maioria dos meus bons dias aconteceram sem que eu notasse.

Mas dos envenenados eu lembrava com facilidade ao perceber semelhança num item, num gesto, palavra, cheiro, perfume, ou mesmo música de um desagradável e sofrido momento passado.

E ai - Somente a lembrança dos dias ruins??

Achei que isso empobrecia meu viver.

Porque não celebrar os dias em que eles ocorrem?

A família, ótima. A grana chegou é dá para comprar o brinquedo novo.
O pneu
hoje não furou. Cheguei tarde mas minha janta estava e foi esquentar no MC.
Baixou o preço do Red Label logo agora que a turma vai em casa amanhã (e como bebem!!).

Porque não me dar por sortudo quando a moça do metrô, aquele avião de calcinha, ligar depois

das 6:00 e prometer vir até o bar?

Porque não enxergar a boa vida que se tem, dentro do carrinho maneiro, quando o moço molhado de chuva esperando condução para Deus-Me-Livre, onde chegará depois da meia-noite?Pois foi para remediar essa injustiça com os dias bons que, no vidro da janela do ateliê e na parede junto à porta de saída para a rua, escrevi em letras grandes:


TUDO BEM?

E ENTÃO . . .





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sc/21/09/10



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J C Silva Costa
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MENINA QUE VÊ NO ESCURO



Não acredita?

Então vou lhe contar. Enquanto você dorme tranqüilo

ela aparece no seu quarto, fica ao lado da cama, assistindo

aos seus sonhos.

Não acredita ainda?

Então a solução é espalhar talco pelo chão do quarto

e, de manhã quando acordar, verá as marcas dos pés

dessa moça dos olhos azuis.

Ela anda descalça.


Somente verá as marcas e, por mais que você procure,

jamais irá saber por onde ela entrou e depois saiu.

Um mistério mesmo!


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Rio - Tempo das pneumonias - 21 agosto 2010



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20 de ago. de 2010

PASSEANDO O GATO

O desenho abaixo é do chinês passeando seu gato.

Entenderam?






Além de ser definitivamente saudável para o dono
que se exercita e espairece um pouco, faz com que
o gato aceite sua condição de gato-residente.

Sem dúvida esse gato passeia de noite enquanto
todos dormem. Nesses passeios noturnos, por sua
própria condição de felino, ele felina com as doces
gatinhas dos arredores de sua casa.

Isso dito, você que me lê, me diga se também faz
essas incursões noturnas ou simplesmente fica
em casa vendo novela boboca?

Meu conselho a todos é que conversem com o seu
gato-residente, ouçam o que ele tem a dizer e
aproveitem, enquanto podem, as coisas que ele
irá enumerar como positivas.

Mas não exagerem!


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P.S - As linhas indicando no desenho quem é
o gato e quem é o chinês, estão aí postas devido
ao pouco talento de quem desenhou e, mais de
tudo, evitar que o leitor confunda quem é quem.


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rio 20 agosto 2010 - ( DIA DO GATO QUE PASSEIA )




19 de ago. de 2010

BUGIGANGAS


Ouve-se com freqüência as donas de casa reclamando
que a casa está cheia de coisas velhas, já sem uso e
simplesmente entulhando armário ou porão.

Porão? Coisa de outros tempos, como o quintal cheio
de árvores e
o caramanchão cercado de flores.

Traste, porcariada, bagulho e bugiganga assim são
chamados nossos guardados pelos maníacos por
arrumação.

Corre pelo e-mail inúmeras mensagens clamando os
homens a se libertarem do vício de guardar traste.

Acho até que há propostas de tratamento psicológico
para curar esses "enfermos".

Do mesmo jeito que recebo repetidas mensagens de
ódio na política ou os intermináveis .PPS montados
com texto alheio, recebo conselhos de como não
guardar tralha velha pensando que um dia será util.

Pois comigo isso não pega.

Guardo incredulidades. Guardo os quê-ké-issos que
as pessoas examinam, admiradas por existirem.

A jogada é gostar da forma ou das cores ou da origem,
e de um corajoso admitir-se saudosista ou carente. :-)

Há séculos, tenho sobre minha mesa, junto ao
computador, a "máquina" de um caixinha de música
vinda pelo corrêio, presente de querida amiga lá
das europas

É só a máquina; com o tambor cheio de espinhos
que, dada a corda e começado a rodar, ouve-se a
musiquinha de outros tempos.

Penso ser um industrioso 'magaiver' de 2a., ao
catar entra as tralhas que guardo, um pino ou
arruela que revive a coisa quebrada.

É isso aí.

Tenho o maior orgulho das minhas bugigangas.

A foto acima é a prova.


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Rio, 19 de agosto de 2010





MARIDO APRESSADO



O Centopéia-Marido diz que estão atrasados, é o fim

fazer os outros esperarem e isso não se faz.

E continua insistindo com o " vamos logo! " e mais

e mais " anda depressa! ".

E ela responde: - Calma! Estou calçando as meias!


18 de ago. de 2010

6 de ago. de 2010

OF MICE AND MEN

O título do livro " OF MICE AND MEN " de John Steinbeck (1937)
que li e, bem possível, visto o filme, me fez lembrar de um trabalho de
pesquisa publicado muitos anos mais tarde.

Essa pesquisa abordava o aumento populacional e o ajuntamento
de pessoas nas grandes cidades e o resultado disso na cabeça
do cidadão.

Os empurrões, os insultos, as brigas, e a cabeça perdida resultando
em crimes de morte por uma insignificância dita ou feita na rua.

Era mais ou menos isto:

Em um espaço dado que permaneceria sempre nesse tamanho,
foram postos uns poucos casais de ratos.

Um recipiente com comida ali era posto todos os dias e sua
quantidade jamais aumentaria.

Os ratos, como sói ser na natureza, se acasalavam e iam
produzindo filhotes que cresciam se acasalavam e produziam
mais filhotes.

A quantidade de comida e o espaço, porém, permaneciam
inalterados.

Com a super população começa o desconforto.

A as coisas foram acontecendo +/- na seguinte ordem:

- Ratos se tornam irritados

- Diminui a reprodução, nascem menos filhotes.

- Brigas e ferimentos entre os ratos adultos.

- Adultos começam a ferir os ratos menores

- Cessa acasalamento e daí a reprodução

- Brigas aumentam e adultos matam menores

- Sem novos nascimentos diminui a população.

- Após algum tempo diminui a irritação.

- Diminuem as agressões

- Recomeçam os ratos a se acasalar.

- E aí a tal Paz na Terra etc etc

- Até que recomeçe outro ciclo idêntico.

Isso tudo é parecido com o que acontece, em termos,
nas grandes cidades.

Não acredita? Leia os jornais e veja a TV.

Agora, cá entre nós, TV deveria ser CC . . .

E CC deveria ser as iniciais de Cartilha do Crime.


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Haja pessimismo! Rio - 6 agosto 2010 ---
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4 de ago. de 2010

FAZENDO HORA . . .

FAZENDO MEIA-HORA DE HORA . . .

A GENTE VAI RABISCANDO.


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4 ago 2010

DE NOVO ?



BEBENDO DE NOVO ?

PÁRA COM ISSO !

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Quem sou eu

Minha foto
SILVA COSTA - Pintor, nascido em São Paulo, Brasil, em 1927. Morou e estudou no Rio de Janeiro até 1949 quando viajou para os EEUU. Estudou desenho e pintura no Institute of Mechanics and Tradesmen em Nova Iorque, mudando-se em 1950 para a California, Carmel-by-The-Sea onde trabalhou e estudou desenho e pintura. Trabalhou na Army Language School na vizinha cidade de Monterey e estudou técnicas do retrato com Warshowski. Em 1955 viajou para a Europa onde estudou, na Academie de La Grande Chaumiere, em Paris por alguns meses.