28 de abr. de 2010

POR FALTA DE ASSUNTO



OLHA SÓ... UM AVIÃO ALEMÃO !!!

QUEDÊ O PILOTO?


17 de abr. de 2010

FALANDO DE PIXADORES

Tem gente que pergunta qual é a jogada dos pixadores.

Realmente não sei mas posso imaginar uns lances.

Baixa estima? Aventura, ao buscar paredões e beirais

de telhado para pixar? Subir pelas paredes de prédios,

ir lá em cima e mostrar coragem?

Para mim tudo se resume em serem notados.

Serem vistos e comentados.

Que todos vejam suas marcas e suas façanhas.

E o que fazem os jornais e a televisão?

Resposta simples: - Fazem exatamente o que

querem esses valentes pixadores--- Publicidade.


xxxxx

16 de abr. de 2010

NÃO É COM VOCÊ QUE ESTOU FALANDO....

Ser velho é somente importante para quem é queijo.




Agora vamos ao assunto do " NÃO É COM VOCÊ..."

Amigos e amigas,

Recebo a toda hora mensagens repetindo e/ou criticando
as coisas que o Lula diz pela televisão.

Para que essas mensagens de ódio parem de chegar
aqui, quero lhes dizer o seguinte:

- Não é comigo nem com vocês que ele está falando.

Ele se dirige aos eleitores dele que são 80%
dos brasileiros e que acreditam no que ele diz

Se não fazemos parte desses 80%, por favor,
parem de se intrometer na conversa dos outros.

E assim repito: - Não é conosco que ele está falando!!

hahaha!!!

hahaha!!!



xxxxx

15 de abr. de 2010

"SOUTH WIND" by Norman Douglas

Ainda adolescente, dos livros da casa de meus páis, li “Vento Sul” de Norman Douglas. Dado ao distante tempo em que isso aconteceu, lembro que li e gostei embora já não me lembrasse do conteudo. Mas os nomes ficaram.

Há pouco, pela internet, encomendei “South Wind” em ingles e estou relendo
Norman Douglas (1868-1952)

Aí vai um trecho que copiei e tentei traduzir:

"Poverty is like rain.

It drops down ceaselessly, disintegrating the finer tissues of a man, his recent, delicate adjustments, and leaving nothing but the bleak and gaunt framework.

A poor man is a wintry tree-alive, but stripped of its shining splendour.

He is always denying himself this or that.

One by one, his humane instincts, his elegant desires, are starved away by stress of circumstance.

The charming diversity of life ceases to have any meaning for him.

To console himself, he sets up perverse canons of right and wrong.

What the rich do, that is wrong.

Why? Because he does not do it. Why not? Because he has no money.

A poor man is forced into a hypocritical attitude towards life-debarred from being intellectually honest.

He cannot pay for the necessary experience."

E aí vai:

A pobreza é como a chuva.

Ela cai sem cessar, desintegrando os tecidos mais finos de um homem, seus recentes e delicados ajustes, e deixando apenas a negra imagem da desolação

Um homem pobre é uma árvore viva porém despojada de seu brilhante esplendor.
Ele está sempre se negando isso ou aquilo.

Um por um, seus instintos humanos, seus elegantes desejos, são mortos por estressantes circunstâncias

A encantadora diversidade de vida deixa de ter qualquer significado para ele.

Para se consolar, ele cria perversas regras sobre o quê é certo ou errado.

O que os ricos fazem, é errado!

Porquê? Porque ele nada faz.

Porque não? Porque ele, pobre, não tem dinheiro.

O homem pobre é forçado a uma atitude hipócrita em relação à vida que o impede de ser intelectualmente honesto.

Ele não pode pagar pelo necessário aprendizado.


P/t

12 de abr. de 2010

SENTAR AO SOL . . .


Enquanto dura o banho-de-sol, a gente pensa:

Idade - Saúde - Coisas da vida - Saudades de casa -
etc etc.

No quesito idade não há muito a dizer que não tenha
sido dito e filosofado.

A "noite" é pauleira. Esbanjou em farras, bebidas, fumo,
noites mal dormidas, com certeza vai pagar e estragar
a terceira-idade cujo início vem mais cedo para quem esbanjou.

Pode culpar o coração manhoso e baixa-estima, não adianta,
ela chega quando a gente pensa que se está só começando.

Não adianta culpar a fortuna súbita, a nova paixão

correspondida, o veleiro recém importado, o carro novo

cheirando à sucesso...

Antigamente se dizia - Negro quando pinta, três vezes trinta!

Experimenta saracotear sem parar e vai ver se não pinta antes.

No item "Saudades de casa" só sentimos quando estamos

fora da festa. Ninguém a sente no meio um lesco-lesco.

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O rabisco acima é somente um rabisco e estaria no lixo se

não fosse pela parte onde aparece uma vista de rua.

Nada de mais se não fosse pela casa de quatro portas.

Nela nasceu, no valoroso Estado da Paraíba, o nosso

poeta maior, Celso Japiassu, hoje nosso embaixador em

Nasdróvia, Iugoslávia, cidade dos bons conhaques e leitões

mui lentamente assados na brasa.

E as pessoas ficam admiradas por ele não

querer outro posto.

Grande poeta!

7 de abr. de 2010

GATO ESCONDIDO


Antigamente (e põe antigamente nisso), ao se brincar
de "esconde-esconde", quando descoberto em seu
esconderijo, a criança ouvia alguém que dizia:
-" Gato escondido com rabo de fora."

Hoje, com computador e jogos no monitor, nem sei
se a moçada mirim brinca nos jardins e quintais das
casas.

Jardins? Quintais?
Vamos lá! Hoje os jardins são as praças públicas
e o quintal (parte da casa de moradia onde havia
mangueiras, pés de jabuticaba e um caramanchão
com uma rede para um cochilo) já era.


Mas o bom é que resiste firme em bairros mais
longínquos, i.é, subúrbios.

No desenho há um gato escondido e uma barata

que vem chegando para dar um "chan" na estória.
A barata que se vê no desenho, devido à liberdade

poética, poderia ser qualquer inseto.

Quanto ao encontro dos dois, é quase certo, a
barata vai se dar mal.


xxxxxx



6 de abr. de 2010

CHUVA E DETENÇÂO


Com a chuva desta noite, o morro da Babilônia que

é feito de açucar, desmoronou.

Não exagerando, caiu uma barreira que não me

permite sair de carro.

Então, o que fazer?

Colocar fotos do atelier no blogger.

Sem maiores explicações e unicamente para ver fotos,

aqui vão elas:
















Difícil de visualizar como um todo?

- 6 de abril de 2010 -Dia Nacional da Queda de Barreiras.



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5 de abr. de 2010

Lieder ohne Worte



Ontem a chuvinha fina me emburricou, isto é,

fiquei mais burro, (claro!)

e preparei um desenho novo e um texto sobre

"Canção sem Letra" que é, em alemão, o título desta página.

Embora os tenha colocado aqui no blogger, fui reler tudo

num momento de mais lucidez e, espantado com a pobreza do

texto, cancelei tudo e deixei o desenho no "rascunho".

Agora de manhã resolvi publicar o desenho e, em vez

do texto de ontem, incluir estas mal-traçadas etc etc.

É como dizia o DrUnha, meu falecido gato -

"Tem dias de camundongo gordo e dias de cachorro bravo".


DrUnha faz falta com sua sabedoria e seu irretocável humor.



(Desenho feito com I-Pen e colorido no P-Shop)

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Quanto ao título desta postagem - Lieder ohne Worte -

todos sabem que quer dizer "Canção sem palavras"
que, neste caso sendo música, passa a ser 'sem letra'.
Confere?


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Quem sou eu

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SILVA COSTA - Pintor, nascido em São Paulo, Brasil, em 1927. Morou e estudou no Rio de Janeiro até 1949 quando viajou para os EEUU. Estudou desenho e pintura no Institute of Mechanics and Tradesmen em Nova Iorque, mudando-se em 1950 para a California, Carmel-by-The-Sea onde trabalhou e estudou desenho e pintura. Trabalhou na Army Language School na vizinha cidade de Monterey e estudou técnicas do retrato com Warshowski. Em 1955 viajou para a Europa onde estudou, na Academie de La Grande Chaumiere, em Paris por alguns meses.