31 de jul. de 2009

ÓLEO DE 1970


Se não me engana a memória ( :-) ) esse quadro, pintado em Salvador, à óleo,
foi dos últimos usando essa técnica.
Esse bule azul de café é personagem de muitos quadros e desenhos pois, alêm
de guardar pincéis, era visto em muitos ateliers por esse mundo afora.
Não esse, mas parecido.

O TELHADO DE CASA


Meu telhado é fácil de ver: - O ponto vermelho.

30 de jul. de 2009

QUADROS DE UM QUADRO MAIOR 1





a ave e círculo de cores






As imagens acima e as exposta em QUADROS DE UM QUADRO 2 compõem "OS ANJOS" aí

QUADROS DE UM QUADRO MAIOR 2












As imagens acima compõe o quadro "OS ANJOS" mostrado na 1a. parte com
outros detalhes.

28 de jul. de 2009

PONDO ORDEM NOS CADERNOS VELHOS





e revendo desenhos em guardanapos de papel.

25 de jul. de 2009

OS BEM COMPORTADOS



O cartão de identidade da Associação dos Maridos Bem-Comportados foi emitido há mais de 10 anos e, como não houve interesse por parte de meus amigos de pertencer a esse grupo de bons maridos, a Associação fechou as portas.

Hoje,à pedido, lanço novamente o cartão. Se o amigo acredita ser um BOM MARIDO, inscreva-se pelo correio eletrônico.
NOTA: O pedido deve ser acompanhado por um atestado de boa conduta assinado por sua mulher.
A emissão do cartão é grátis e não há texa de inscrição nem mensalidades.

INSCREVA_SE.

24 de jul. de 2009

A MOÇA NUA DO HALL DA ESCADA

Um desenho dos tempos em que desenhar
com 'modelo vivo' era "de praxe".





Várias vezes por dia, ao descer para o atelier em minha casa, passava
por um quadro de uma moça nua. Na parede do hall da escada,
ficava ao lado de boa companhia: uma serigrafia original de Vassarelli.

Um dia o quadro foi embora e ficou um vazio na parede.

Em lugar da foto desse quadro coloco um desenho de moça da
épocaem que se trabalhava com "modelo vivo".
Esse desenho é da década de 60.

E nessa época havia muitas muitas moças.




- x -

22 de jul. de 2009

COMPONDO COM SOBRAS

Por volta de 1968 meu amigo Dirceu Fontoura decidiu fazer uma reforma geral no seu amado iate "ATREVIDA" junto ao pier do Iate Clube.

As peças de grossa chapa de aço eram recortadas à fogo nesse pier e as peças prontas iam para o barco.

Mas sobravam pedaços dos recortes feitos. Eu apanhei alguns e fiz essas composições que, fosse eu mais audacioso, chamaria de esculturas.

Estão no meu pátio em frente à entrada do atelier. Hoje vejo que não impressionam os visitantes pois raramente alguém as nota e comenta.

Aqui as coloco para "me mostrar" e, principalmente, para lembrar o 'irretocável' amigo Dirceu, grande coração e companheiro de inesquecíveis velejadas.


9 de jul. de 2009

USANDO O I-PEN




Com muito custo e aborrecimentos consegui obter um I-Pen.
Foi mais um sonho-de-consumo para ser usado no computador.
Imaginei que seria uma ferramenta que me ajudaria no desenho
à mão-livre.

Custou a chegar ao Brasil. Para afinal apanhá-lo, tive que
me sujeitar a over-prices e idas aos confins da Barra da Tijuca.
Quando o importador percebeu meu interesse, sua ganância cresceu.

O I-Pen é ligado numa porta USB e faz o que faz um "mouse" e
tem o formato de uma caneta.

Mas é muito mais difícil de se usar com o desejado resultado do
que parece.

Enfim, é mais um aprendizado no ramo do Desenho.

Os exemplos acima, tremidos e incertos, já são de muito tempo de
treinamento e enormes decepções.

8 de jul. de 2009

BULE ESMALTADO


Nos meus mais de 50 anos de pintura visitei vários ateliers, ou oficinas de pintura, onde um bule de café era usado para guardar pincéis. Alguns eram comuns, comprados nas lojas; e outros, dependendo da sorte, eram bules antigos, alguns até peças de antiquários.

Lembro que toda a vida usei um, verde, pequenas flores em ramos o enfeitavam, e mostrava uns lascados, produtos de muitos anos de vida e alguns acidentes de percurso.
A tampa do bule permanecia aberta e que era onde normalmente se encontrava a caixa de fósforos para o cigarro e outros "acendimentos".

Tenho agora esse bule meio rosado aí, um pouco "fresco" demais, sofrido e desgastado pelo tempo ou pelos maus-tratos de antigos donos. Hoje, aposentado, mora num armário da sala com alguns tristes santos barrocos. À propósito, dizia um gato aqui de casa, o Mijon, sempre freguês do sofá da sala, que esses santos de noite se movimentavam, andavam de um lado para outro, formavam roda de conversa e pareciam se divertir.

As pessoas que não acreditarem na capacidade do tristemente falecido Mijon me relatar os acontecimentos, perguntem ao poeta maior Celso Japiassú. Ele tem uma gata que fala e, além disso, discrimina. Não aceita a presença de algumas pessoas e fica emburrada.

Perguntem!

7 de jul. de 2009

PINTANDO O CÃO

Olha aí:



Olha o meu engano: Eu sempre pensei que "pintando o cão" era passar a noite
na esbórnia, bebendo o que estivesse disponível, em companhia de amigos
bons de papo e de ouvido, com música e muitos risos, com mulheres bem humoradas,
sorridentes e compreensivas. Elas, com certeza, amantes irretocáveis, conhecedoras das manhas dos amigos e os respeitando, eram capazes de parecer estar pilotando uma nave estelar quando nos agraciavam com sua intimidade, seus carinhos e seus corpos.saborosos.
E chegar em casa ao nascer do sol sentindo-se um canalha e um estróina - sentimento que desaparecia após um sono reparador.
Isso é que eu achava "pintar o cão". E cão, em certos municípios da nação, é o diabo

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Quem sou eu

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SILVA COSTA - Pintor, nascido em São Paulo, Brasil, em 1927. Morou e estudou no Rio de Janeiro até 1949 quando viajou para os EEUU. Estudou desenho e pintura no Institute of Mechanics and Tradesmen em Nova Iorque, mudando-se em 1950 para a California, Carmel-by-The-Sea onde trabalhou e estudou desenho e pintura. Trabalhou na Army Language School na vizinha cidade de Monterey e estudou técnicas do retrato com Warshowski. Em 1955 viajou para a Europa onde estudou, na Academie de La Grande Chaumiere, em Paris por alguns meses.