21 de dez. de 2009

ANDRE JORDAN E O SAMPA


O amigo Sampa e o André Spitzman Jordan.



Um craque em computadores, e muito 'boa-gente',

meu amigo Carlos São Paulo, mudou-se para
Portugal com a família.

Começa vida nova em Lisboa onde, os de lá,
ignoram seu valor como profissional.

Falamos pelo Skype ontem e fiquei pensando
em quem, em Lisboa, que eu conheçeria
que pudesse usar os bons conhecimentos do amigo.



Somente depois de desligarmos é que me lembrei
do André (que é Spitzman Jordan) e que dá
as cartas, com conhecido sucesso, nos
negócios da construção civil.

Em 1954, ou por aí, tinha como amigas e
companheiras de praia, de mar, de bar e
de bons tempos, uma irmã do poeta Vinícius
e uma ex-colega do Colégio Andrews, minha
querida Jerusa por quem eu tinha o maior
xodó.

O que eu me lembro agora é que o André, na
época um tremendo boa-pinta e um vero sucesso
entre as moças, ganhou a parada, e a Gerusa.
Espero que passado tanto tempo, seu sucesso
de então não crie uma tempestade conjugal


Já se passaram uns 55 anos e ainda me
lembro da dor-de-corno que curti na época.

Se não me engano o André comprou um quadro
meu mas há séculos que não o vejo embora
acompanhe seu sucesso pelos jornais.

Esse "comprou um quadro" pode ser um perdoável
wishful thinking de um pobre pintor.


Lembrando desse passado, escrevi ao Carlos
São Paulo dando o nome do André.
Sugeri que, se por acaso tivesse ocasião
de lhe falar, contasse essa historinha de
meio-século.

Dessas do tempo que em Copacabana se
morava em
casas com jardim, a cuba-libre
custava
5 mil-reis e o que mais havia nas ruas, era
lugar para estacionar meu MG-TC

e "chocolate" era
apelido de gente queimada do sol.


&&&&&&

Nota: MG-TC é um carro esporte, dois lugares,
direção inglesa e roda com aros de arame.
Um tremendo objeto de desejo...ainda hoje


O MG não era bem assim mas,guardadas as proporções,
era essa idéia. .




Rio, 21 de dezembro de 2009

19 de dez. de 2009

CARRAPICHO



A foto é de uma semente de "Ficus", essas arvores frondosas que

embelezam a Avenida Pasteur. Colhi algumas dessas sementes por

conta de sua forma e estrutura; mesma maneira, guardo pedras

roladas por lembrar velhas estórias e ditos.

Usando um velho e pobre microscópio, vai de 10 a 200 aumentos,

fiz uma foto da semente.

A imagem aí vista somente aparece quando uso o microscópio,

ao olho nú a semente não tem essa semelhança com rostos humanos

e de alguns animais.

Como sei pouco, fico sabendo menos com o resultado aqui visto.




XXXX


9 de dez. de 2009

SUSTOS DA IDADE AVANÇADA


-- "QUANDO EU TRABALHAVA NO

“DANCING AVENIDA” VOCÊ BEM QUE

ME CONHECIA.

ESQUECEU DE MIM OU NÃO INTERESSA

MAIS LEMBRAR?"



***********



BISNETA DO AMIGO

Ontem, sem outras razôes e com um pouco de nostalgia
pensei um amigos de outros tempos, por sinal maravilhosos,
Lygia e Dreyfus, que me honraram com sua amizade e
me acolheram permitindo que eu frequentasse a linda e
acolhedora casa de outros festivos tempos.
Não mais podendo lhes falar pessoalmente e não conhecendo
seus descendentes, criei, com alguns traços, um rosto de
menina.
E pensei, talvez exista uma cujos traços lembrem a felicidade
dos dois amigos de velhos tempos.
Meu coração amolece quandp penso nos amigos.

29 de nov. de 2009

JABUTICABAS

NOVIDADE NO PÁTEO,

AQUI VÃO AS FOTOS DOS

PÉS NOVINHOS DE JABUTICABA QUE AGORA VEGETAM AQUI EM CASA.

VERDADE É QUE TENHO UM OUTRO AINDA PEQUENO QUE JÁ

NOS DEU MUITAS FRUTAS.

E SÃO DOCES.



27 de nov. de 2009

LIED OHNE WORTE

CANÇÂO SEM PALAVRAS







ENTRE 1829 E 1845 MENDELSSOHN ESCREVEU SUAS
"LIED OHNE WORTE" ( cancões sem palavras ) EMBORA
EU TENHA QUASE APRENDIDO A CANTAR UMA QUE,
TUDO CONTRARIANDO, TINHA LETRA.

LEMBRANDO VELHOS TEMPOS E VELHOS PROFESSORES
E PROFESSORAS DE MÚSICA, COMPUS ESTA PÁGINA
DE UMA ESTÓRIA DE ONDE OMITI AS PALAVRAS..

ISTO É, ESPERANDO QUE VOCÊ A COMPONHA.

É FÁCIL - TEM GENTE, TEM SITUAÇÕES, TEM CÃO E
GATO E TEM UMA INESPERADA DONA LEVANDO UMA
BARATA PARA PASSEAR.

ESCREVA O TEXTO E ENVIE PARA MIM.

MEU ENDEREÇO VOCÊ SABE!!!

23 de nov. de 2009

UM CASO DE MORTE



FOI ASSIM QUE EU MORRI . . .

Todos sabem que a excitação, como também a sensação
de frio, eriçam o bico do seio das moças e senhoras.

Por conta desse fenômeno da natureza, amiga rica, sabendo
que seu amado ficava embevecido quando isso acontecia,
resolveu fazer-lhe um agrado:

- Um chaveiro de ouro com seu bico do seio em ouro!

Nesse dia eu me encontrava em Angra dos Reis, curtindo
uns tempos a bordo de meu barco, o "Manacá".

Chamado pelo rádio, atendi, e ela, autoritária, exigiu que eu
voltasse para meu ateliê no Rio. Tinha um projeto urgente.

Freguesa rica e importante, minha protetora, eu tinha de
atendê-la.

Deixei Angra no mesmo dia e, subindo a serra, parei em
Lídice para reabastecer e de lá vim direto para o Rio.

Havia um desastre na serra e cheguei tarde da noite.

No dia seguinte nos encontramos e ela me expôs seu
desejo. Tim-tim por tim-tim.

Imaginei criar um modelo de gesso e mandar fundir.

"Não!! Quero cópia fiel da minha excitação (usou até
outro termo que, acanhado que sou, não posso repetir).

A ídéia era fazer um molde de seu bico do seio. E eu teria
que fazê-lo.

Pensei no perigo ao qual eu me iria expor, o marido
tinha ciúmes até do espelho em que ela se arrumava
após o banho.

Ela teria que jurar que jamais revelaria o modus faciende
do mimo que ela lhe iria ofertar e, muito menos minha autoria.

Mas aconteceu! Marcamos a hora em meu ateliê,
preparei o gesso para fazer o molde (não vou nem contar
o que tive que fazer para que o modelo se fizesse pronto)
e, isso resolvido, mandei para a fundição em com o ouro
necessário.

Para encurtar a estória, o mimo ficou pronto, foi entregue
ao marido; ele ficou feliz, admirava o seu bico amado
(muita vez durante reuniões de trabalho ele o apalpava
no bolso do paletó) mas, um dia, pirou.

Só de imaginar que outro homem tivesse experimentado
o turgor daquele bico amado, tivesse sentido o
entumecimento da ponta do seio de sua amada, o fez,
inicialmente, ranger os dentes.

Depois, desvairado, inventou situações e criou fantasmas.

Perdeu a fome, o rumo e a paz. Endoidou

Não aguentando a pressão do marido para que revelasse
o autor do mimo, ela confirmou minha participação.

Me entregou.

Duas semanas depois, já de volta ao mar de Angra dos
Reis, recebi três tiros no peito. Dois me acertaram o coração
e morri rapidamente.

Tudo isso parece fantasia mas é verdade.

Se você não me acredita, pergunte ao Edmilson, marinheiro
do Lozyr, que assistiu o desfecho da estória e a minha trágica
morte.


xxxx -----xxxx










16 de nov. de 2009

ANOTAÇÔES



Narguilê


CADERNO DE ANOTAÇÔES

JÁ ENCHI VÁRIOS CADERNOS (DE ESPIRAL) COM NOTAS, TELEFONES, ENDEREÇOS, DESENHOS RÁPIDOS E FRASES.

AQUI VÃO ALGUNS ( OU ALGUMAS ) :


x-x-x-x-x-


NÃO INTERROMPA SEU PAI ENQUANTO ELE ME ESCUTA.


O BOM DE PAPO É SEMPRE BOM DE OUVIDO.


A LATA VAZIA É A QUE FAZ MAIS BARULHO.


A TELEVISÃO É O CHICLETE DOS OLHOS.


O ESCRITOR ACHA DO CRÍTICO O MESMO QUE O POSTE ACHA DO CACHORRO

.

O AMOR É UM BURACO NO CORAÇÃO.


NÃO QUEIRAS DIZER A ÚLTIMA PALAVRA. PODES CONSEGUIR

.

TECEMOS UMA ENORME REDE QUANDO COMEÇAMOS A MENTIR.


NÃO COMPRES MULA MANCA PENSANDO QUE VAI CURAR NEM CASES COM MULHER CIUMENTA PENSANDO QUE VAI PASSAR.

(DITO PORTUGUÊS)


O MELHOR FERTILIZANTE É A SOMBRA DO JARDINEIRO.


QUANDO A CABEÇA ESTÁ PRONTA O ENSINO APARECE.


NÃO VEMOS AS COISAS COMO ELAS SÃO. NÓS VEMOS AS COISAS COMO NÓS SOMOS ( DO TALMUD ).


SE TODOS VÃO NO BALANÇO, QUEM VAI EMPURRAR?


NÃO INSULTE O JACARÉ ATÉ ATRAVESSAR O RIO.


THE ENGLISH WOMAN IS SO REFINED,

SHE HAS NO BOSOM AND NO BEHIND. ( POPULAR SAYING )


UM BOM SUSTO É MELHOR QUE DOIS CONSELHOS.



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BASTA POR HOJE. AMANHÃ TEM MAIS.


CADERNOS ESQUECIDOS

É MAIS DO QUE NATURAL QUE:

1 - DEPOIS DE 50 ANOS NO RAMO DOS PINCÉIS E DESENHOS

2 - SENDO DESORGANIZADO E DESCUIDADO

3 - A CADA DIA DESCUBRA UM CADERNO COMEÇADO COM

NOTAS E DESENHOS

4 - ALGUNS TERMINADOS, OUTROS ESBOÇADOS

5 - ALGUNS COM HISTÓRIA E OUTROS INEXPLICADOS

E HOJE ENCONTREI ESSE QUE NÃO TEM HISTÓRIA.

NÃO SEI SE USEI UM MODELO OU A IMAGINAÇÃO,

NEM A DATA EM QUE FOI FEITO.






É ISSO AÍ - PEQUENAS SURPREZAS.

14 de nov. de 2009

HOMENAGEM AO MIJON


PRIMEIRO GATO RESIDENTE EM MINHA CASA NO MORRO DA BABILÔNIA.

AQUI VIVEU GLORIOSAMENTE NA DÉCADA DE 80. CASOU-SE COM BELA

GATA DO MORRO DO CHAPÉU-MANGUEIRA.

FOI FIEL A SUA GATA POR UNS DOIS MESES E, APÓS ESSE TEMPO,

DESCAMBOU PARA A ESBÓRNIA.

SE ALIMENTAVA E DORMIA NO ATELIER DURANTE O DIA.

DORMIA EM CIMA DE MINHA MESA DE TRABALHO E PARECIA

ENTENDER "DRAVÊZ" ( RUIDO OUVIDO QUANDO OS DRIVES DO

VELHO COMPUTADOR ERAM ACIONADOS - TK-3000).

VINHA NOITE E ELE SUMIA, IA À CAÇA DE CARNE NOVA.

INFELIZMENTE ISSO REDUNDOU EM SUA MORTE DEPOIS QUE OS

VIZINHOS SE CANSARAM DE SUAS CONQUISTAS.

ANTES DE MORRER, TODAVIA, DESCOBRIU QUE O PELO NO CORPO HUMANO

SERVE SÓ E UNICAMENTE PARA FAZER ESPUMA. ONDE NÃO HÁ PELO

O SABÃO FALHA.

ESSA SUA DESCOBERTA FOI DEVIDA ÀS SUAS ANDANÇAS PELOS TELHADOS

DA VIZINHANÇA E POR VER AS MOÇAS SE BANHANDO.

VERIFIQUEI SER VERDADE ESSA SUA DESCOBERTA DEPOIS QUE

FIQUEI CARECA.

SUA MORTE FOI INTENSAMENTE SENTIDA ATÉ A CHEGADA DO

DR.UNHA QUE LHE OCUPOU O LUGAR E ADOÇOU NOSSOS CORAÇÕES

COM SUA SABEDORIA E HUMOR.


SE EXISTE CÉU, LÁ ESTÃO TODOS MEUS GATOS E MEUS CACHORROS.

13 de nov. de 2009

QUADRINHOS



A seqüencia de quadrinhos não faz nenhum sentido a menos

que o leitor invente uma ligação entre eles.

O único quadro real é o último onde o cachorro diz que quer aumento.

Caso interesse ler o texto, o que duvido muito, dê um clique de

"ratinho" (mouse) no desenho.



- xxxx -

12 de nov. de 2009

PEDRAS PINTADAS




Há alguns anos que, usando pedras "roladas", nelas desenho e pinto um olho que,
suposta e cuturalmente, deveria servir para evitar mau-olhado.

Essas pedras, de pequeno porte, têm entre 2 a 4 ou 5 centimetros e de espessura
irregular. É a natureza e os rios que correm quem as modela.



Algumas pessoas que crêem no "evil-eye" que seca pimenteira, gostam de
ter uma pedra dessas sob a mesa de trabalho. E pagam caro por uma delas.



Se não protege contra o olho-malvado, pelo menos serve de peso de papel.
Aí protege contra o vento.

Fotografei algumas em processo de pintura e outras já prontas.



Atenção: - Ver fotos e as pedras originais, não protege nem faz mal.

A proteção somente começa quando o freguês, ao comprar uma delas, fica
em dúvida se está realmente se protegendo ou melhorando o caixa do pintor.

( Aqui um pequeno sorriso maroto )

Acrescento uma foto dramaticamente editada da face de uma dessas pedras.



E muito boa sorte para todos.

9 de nov. de 2009

JUSTIÇA VERDE-AMARELA

CIDADÃO "A", PACATO TRABALHADOR, RECEBENDO 2 SALÁRIOS POR MÊS, SUSTENTANDO MULHER E UM FILHO MENOR, É MORTO NUM ASSALTO A ÔNIBUS PELO VIVALDINO "CIDADÃO" "B" QUE, EMBORA TENHA MULHER E UM FILHO MENOR, VIVE DO CRIME.

CIDADÃO "B" É PRESO E CONDENADO. VAI PARA A PENITENCIÁRIA E PASSA A CUSTAR ALGUNS MIL REAIS AO BOLSO DO CIDADÃO QUE PAGA IMPOSTOS.

A FAMÍLIA DO CIDADÃO "A" VAI PARA O LIXO. A MULHER NÃO CONSEGUE DAR ESCOLA E EDUCAÇÃO AO FILHO E, SIMPLESMENTE, SE PHODE.

MAS O ESTADO BRASILEIRO É COERENTE. O FILHO MENOR DO ASSASSINO PASSA A RECEBER R$600 POR MÊS POIS, COM PAI PRESO, NÃO TEM OUTRO SUSTENTO.

O FILHO MENOR DA VÍTIMA VAI PASTAR.

VOCÊ QUE ME VISITA NESTE BLOGGER NÃO ACREDITA NO DITO ACIMA?

ENTÃO CONFIRA NO SITE

http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22

É ISSO AÍ

2 de nov. de 2009

APRENDENDO

PARA MELHOR SENTIR

Acho que, por pressa, deixei de ver muitas coisas e, pensando bem, eu talvez não tenha querido ver.. (dois suspiros). .

Isso me faz pensar numa passagem de um pequeno texto
sobre moça, cega de nascença, que por conta de um transplante, passou a enxergar.

Naturalmente que o fato de ver, para quem jamais o tinha feito, é por si só um acontecimento da maior importância.. Todo um mundo de comparações entre aquilo que se imaginava e que, agora, se podia ver. Formas, cores e movimentos, sem dúvida, um acontecimento incomparável.

0 "it" da coisa toda, porém é que ela se apaixona perdidamente por um jovem e, ao acariciar sua mão, ela fecha as olhos para sentir melhor o toque, a maciez, e o calor da pele em que tocava.

De olhos fechados se vê melhor? Não é verdade que muita vez cerramos nossos olhos para melhor sentir?

Acho que podemos lembrar das ocasiões em que fizemos isso. Há gente que cerra os olhos para saborear um vinho, sentir um perfume, descobrir o que contêm um embrulho de presente.

Fico imaginando se isso não é uma inconsciente recordação de um período ainda uterino, tépido, aconchegante, no silêncio "submarino" do ventre materno.

Uma lembrança talvez ainda mais antiga, milhões e bilhoes de anos, quando saímos do mar ...com os olhos ofuscados por uma nova luz.

--- XXXX ----

E ilustrando com desenhos que nada têm a ver com o texto. Independência ou exagero?







23 de out. de 2009

ENSINANDO MOSTRANDO COMO...




– ENSINANDO O CRIME



Antes da chegada do radio, o analfabeto sabia dos
crimes e dos métodos criminosos ouvindo relato de
alguém que, ou os cometera, ou testemunhara ou
ouvira os pormenores pela boca do vizinho ou do povo.

Seu conhecimento do crime era limitado.

Aí veio o rádio. Já agora o analfabeto tinha acesso a
mais informação e ouvia os fatos e, consequentemente,
mais detalhes que o locutor apresentasse.

O analfabeto se tornara mais capaz pois conhecia
novas facetas do crime. O conhecimento é poder!

E aí veio o fim do mundo! Veio a televisão e acabou-se
o analfabetismo... do criminoso.

A televisão começou a ensinar o crime. A televisão,
pretendendo educar, passou a dar detalhes de como
cometer, como planejar, como achar asseclas, como
subornar.

Ensinou os métodos doentios de o cometer.

Colocar uma família (pai, mãe e filhos menores)
dentro de um carro e incendiá-lo, se comprazendo
com a morte dolorosa.

Como entrar nos edifícios enganando os porteiros.
Como aguardar a chegada dos moradores e os modos
mais práticos de os assaltarem.

A televisão ensina como desligar alarmes. Ensina a
usar uniformes que abrem portas e baixam o cuidado
de garagistas e funcionários.

Ensinou ao jovem aprendiz do crime a matar seus
desafetos, primeiro esfacelando seus joelhos com tiros,
e em seguida os queimando ainda vivos.

O jornal vive disso. Os reporters são despachados
pelo jornal para a rua com a recomendação de trazer
matéria jornalística, coisa que todos queiram ler, fatos
que aumentem a circulação, primeiro pelos leitores
ávidos por detalhes sórdidos e cruéis, e em seguida
pelo homem que se acostumou a tudo aceitar desde
que não seja com ele.

Mas a realidade é que, vendendo mais jornais e
aumentando a audiência dos programas de TV,
percebo que é assim que alguns grandes amigos meus
ganham a vida e sustentam suas famílias.

x-x-x-x


É isso aí. . . depois da gripe que me derrubou por 12 dias.

24 de set. de 2009

MAIS ABSTRAÇÕES




Como o programa se recusou terminantemente a incluir mais imagens ao blogger anterior, insistente, montei mais um com as figuras acima.

Rio, 24 setembro de 2009

Insisti sem sucesso. Talvez mais tarde ou amanhã eu consiga.

ABSTRAÇÕES

Usando o amigável programa do Windows, Paint, que vem com o programa, aqui vão algumas distrações, digo, abstrações.







14 de set. de 2009

TUDO GENTE BOA




Algum conhecido seu entre essa gente boa?

Me diga o nome e de onde o/a conhece.

O gato é o falecido Dr Unha que morreu lutando por sua
amada aqui no Morro da Babilônia.

O outro gato, junto da Lola, é o Mijon que fazia sucesso
aqui na comunidade há uns 15 ou 20 anos.
Falava francês e entendia inglês.

No grupo há duas moças peladas. Grandes moças!

E o bode aí está para lembrar viagens ruins e uísques falsificados.

Até amanhã.

9 de set. de 2009

TEMPOS NOVAIORQUINOS

Jovem, imigrante nosEEUU, vivendo em New York, 1949, conheci em um concerto
musical, uma linda jovem. Seu nome: Faith Dane.



Começamos a sair juntos e éramos
ambos de uma pobreza franciscana que, em geral derruba mas conosco
ensinou o caminho das pedras.

Faith tentava entrar para o show-business e, naquele tempo, era fácil ver quem o fazia
devido a uma enorme bolsa redonda, uma "chapeleira", onde levava trajes, sapato e
outros itens que poderiam ser precisos numa "audition" ou entrevista para emprego
no palco.

Consigo carregava uma lista de todos os agentes e "shows" sendo montados e,
diariamente fazia uma ronda, neles tentando uma colocação.

Alegre e incrivelmente descontraída, histriônica ao exagero, mais rapidamente do
que uma pessoa demasiado discreta e encabulada, me fez conhecer a cidade.

No verão íamos de carona para o fim de semana em Tanglewood, Mass. onde se
ouvia música sinfônica num enorme parque.
Lá funcionava, como maestro, o nosso Eliazar de Carvalho que eu somente via à
distância. Ele era muito importante.

Dormíamos em depósitos de lenha numa das propriedades comuns no estado e
comíamos quando era grátis ou algo a nós oferecido.

Me recordo que, numa carona de volta para Manhattam, num carro de duas amigas,
soubemos que elas passavam o fim de semana fazendo experiências culinárias.
Naquele fim de semana atacaram os "biscoitos amanteigados".

Com não havíamos comido desde a noite anterior, fomos aceitando provar das
inúmeras latas de diferentes sabores dos "biscoitos amanteigados".
Não sei, durante as duas ou três horas de viagem, quantos e diferentes biscoitos
eu comi.

Depois desse dia e do intenso mal-estar que passei, até hoje, 59 anos passados,
evito olhar para algo que se pareça com um biscoito amanteigado.

Mudei-me para a Califórnia e nunca mais a vi.

Ontem, vendo a foto que tiramos juntos em Washington Square, no Village de NYC,
pensei na moça.
Entrei no Google e, surpresa, encontrei extenso material sobre sua
carreira musical; mas, pelo que li, de médio sucesso.

Tornou-se conhecida mas, pelo que leio hoje, não como e tanto quando desejou.

Acredito que por conta de um retrato que ela pintou de mim (pintava, tocava piano,
dançava e atuava) me interessei pelo desenho e pintura.



New York, 1949. Bons tempos com Faith Dane.

PROCURANDO VELHOS NÚMEROS



Fui procurar um número de telefone de outros tempos, num velho
caderno de anotações. E entre tudo que nele foi anotado, descobri
alguns ditados . . . ou coisa parecida.
Aí vai:


O corcunda sabe como se deita

Não é o apito que faz o trem andar

Algumas pessoas acreditam em qualquer coisa que você cochiche

Canibal chega em casa e sente cheiro de comida.
- É o jantar? A mulher diz que sim.
E ele: - Alguém conhecido?

Coice de égua não machuca o cavalo.

Preocupação dá a uma coisinha uma longa sombra

É melhor se ter renda do que se ser fascinante.

Você pode fingir que é sério mas não que é engraçado.

Estou morando onde a pizza chega antes da polícia.

Se o crime não compensasse não havia crime.

A vida não é só uma cadela. É isso e ainda tem filhos.

É a lata vazia que faz mais barulho.

Somos o produto de quem nos amou. Ou não.

O escritor acha do crítico o mesmo que a árvore acha do cachorro.

Quem procura vingança deveria cavar dois túmulos.

Nunca queira dizer a última palavra. Você pode conseguir.

Quando a boca tropeça é pior do que o pé.


Rio - Setembro 9 2009

7 de set. de 2009

REMEXENDO GAVETAS DO MAPEIRO

Feriado Nacional, manhã meio querendo chover, vamos remexer gavetas.

O desenho abaixo nada tem demais senão pelo fato de ter sido feito num papelão feito em casa.
A ídeia era fazer papel mas, sem querer, saiu grossão.




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E abaixo um desenho feito em negativo. Explico: O desenho é feito na cartolina com uma ponta fina de metal. Isso "indenta" a folha e o desenho não é visto.

Em seguida a cartolina recebe um rolo de impressão com tinta de imprensa.

Onde havia um desenho calcado a tinta não alcança e deixa um negativo branco.
Desses desenhos fiz uma exposição nos anos 70 e foi bem, obrigado.



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A moça bonita aqui retratada, na época casada com um amigo de longa data, posou para este desenho com a idéia de, mais adiante, ter seu retrato pintado à óleo.

Infelizmente a moça foi embora, deixou o amigo (não sei se em comum acordo) e foi ser bela alhures.

Nunca mais a vi. Ficou esse guache em cartolina.

A moça era realmente lindíssima.



¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(¨(

Nos bons tempos em que se viajava para o interior, de Minas e do RJ, para simplesmente pintar quadros, na década de 60, encontrei o autor dos desenhos abaixo.

Para mim, dois exemplos de arte naïve ---(ou sómente naive )--- onde vejo mais arte do que em muitos museus.

Para mim que acho que o desenho feito livremente por crianças (não atormentadas por exigências de pais e mestres) é arte na sua forma mais real.

E esse valor é por ser feita sem a intenção de agradar.

Já na produção de um trabalho pelo pintor "naive" há intenção de agradar para, finalmente, poder vender sua obra.

Ainda assim vejo em sua obras a pouca ciência e a ingenuidade, grandes qualidades ao se embarcar no imaginário que as produz.




E assim se foi a manhã do feriado de 7 de setembro.

29 de ago. de 2009

TRECHO DE CARTA PARA SÔNIA

Dois queridos amigos, um casal maravilhoso, mudam-se para Paris.
Tempos após sua ida, e acho que por sentir falta dos dois, mandei-lhes
uma longa carta... Paris...meu período lá tentando estudar ...a vida
no Rio e outras considerações. Uma longa carta.

Hoje encontrei cópia, reli e, me permitindo um momento mais cordial e
menos censurado que tenho com meus escritos, tirei um trecho que aqui
transcrevo.

E isso, acredito, é por conta de uma saudade deles dois.

DE UMA CARTA PARA SÔNIA LINS - 20-setembro-1991

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Deixei de ver muitas coisas e, pensando bem, eu talvez não tenha querido ver..

Isso me faz pensar numa passagem de um pequeno ensaio a ser escrito sobre moça,
cega de nascença, que por conta de um transplante, passou a enxergar.

Naturalmente que o fato de ver, para quem jamais o tinha feito, é por si só um acontecimento da maior importância... todo um mundo de comparações entre aquilo que se imaginava e que, agora, se podia ver.
Formas, cores e movimentos, sem dúvida, um acontecimento incomparável.

0 "it" da coisa toda, porém é que ela se apaixona perdidamente por um jovem e,
ao acariciar sua mão, ela fecha as olhos para sentir melhor o toque, a maciez,
e o calor da pele em que tocava.

De olhos fechados se vê melhor?

Não é verdade que muita vez cerramos nossos olhos para melhor sentir?

Acho que podemos lembrar das ocasiões em que fizemos isso. Há gente que cerra os olhos para saborear um vinho, sentir um perfume, descobrir o que contêm um embrulho de presente.

Fico imaginando se isso não é uma inconsciente recordação de um período ainda uterino, tépido, aconchegante, no silêncio "submarino" do ventre materno.
Uma lembrança talvez ainda mais antiga, milhões e milhões de anos, de quando saímos do mar ...com os olhos ofuscados por uma nova luz

......................................

27 de ago. de 2009

COMPANHEIROS DOS TEMPOS DO BAR INGLÊS



Nestas imagens estão meus velhos companheiros dos tempos

do saudoso BAR INGLÊS.

Hoje, em seu lugar, existe uma sala de autópsia.

Há um ditado que diz: Não há bem que sempre dure,

nem mal que não se acabe.

Quem criou esse ditado sabia das coisas.

AQUARELA DOS VELHOS TEMPOS


Nem sei quando fiz essa aquarela.

Pintada sobre cartolina preparada com acetato de polivinila.

Essa explicação é para criar mais importância a um pequeno trabalho, só isso!

MAIS RABISCOS NO GUARDANAPO





Essa da " PISCINA DE NEGÒCIOS " eu mesmo não entendi.

18 de ago. de 2009

UM USO PRA VELHAS MEMÓRIAS



E logo pensaram que eu iria falar da minha que funciona mal . . .

O assunto é outro. Encontrei alguns velhos cartões SMART MEDIA de 8 megabites na gaveta de guardados e lembrei das câmeras fotográficas antigas (onde esses cartões eram usados) e que pertencem ao passado.
Com pena de simplesmente jogá-los fora, e matutando um pouco, coloquei um deles num leitor de cartôes e descobri a pólvora:

Nelas posso guardar uma infinidade de arquivos de texto. Ou um livro inteirinho, do tamanho do Budapest do Chico Buarque, só que zipado.

Quanto a docs, poesias e velhas cartas, tem espaço de sobra.

Gostei de achar um uso para algo que já foi muito útil.

Acredito que se poderia encontrar mais o que fazer com essas pequenas memórias.

O que você acha?

13 de ago. de 2009

FARAONA -



Galinha D´Angola ou Faraona, como dizem os italianos. . .

O quadro acima, uma encáustica, foi parte da decoração do restorán "FARAONA" em Itaipava até 2004 quando encerrou suas atividades.

O quadro nasceu de uma régia encomenda a mim feita pelo poeta maior Celso Japiassu.

Fiquei menos pobre quando o poeta, além de gourmet que é, quis ser co-proprietário de um restorán de qualidade onde, quem mandava, era sua amada.

Aos implicantes - o termo "restorán" é o certo pois, meio ignorante que sou, fui consultar o Houaiss.

Quanto a "gourmet", diz o dicionário: -"Indivíduo que é bom apreciador e entendedor de boas mesas, de bons vinhos e se regala com finos acepipes e bebidas."

Descreveu o poeta!!

MAIS DOODLING ou MAIS RABISCADOS



Tenho um volumoso volume de matéria sentimental que apelidei de "Ego-TRIP".
Uma viagem ao passado com fotos, recortes, cópia de cartas, matéria de exposições
e até originais de cartas que nunca foram entregues. Nada de importante a não ser
o prazer de ver como era, e como mudou. Para melhor ou pior?

Não é o caso!

Nele há inúmeras páginas de rabiscos. E essa aí é uma delas.

12 de ago. de 2009

NO UTUBE


Pequenos vídeos no UTUBE - procure por JCSC80


RABISCAR




No restaurante enquanto aguardava a moça, e depois o bife-a-cavalo, rabisquei.
Em inglês "rabiscar" é doodling.

11 de ago. de 2009

A FORMIGA E A ENXURRADA



Já tem algum tempo que venho tentando o escrever sobre as formigas na pia de minha cozinha.
Todas as noites, por volta das 10 horas, eu lá compareço, e ao refrigerador, para saborear um pedaço de queijo francês com uns "crackers", aqueles que tem umas sementinhas coladas.

Normalmente, nessas horas noturnas, sempre via pequenas formigas andando junto à parede e às vezes por cima da pia mas isso não me incomodava. Eram mínimas e estavam ali comendo sobras.

Há coisa de uns dois meses apareceram mais formigas. Diferentes. Grandes, marrom escuro, diferentes em tamanho e velocidade. Andavam rápido de um lado para do outro e ignoravam minha presença até que as tentasse expulsar dali. Se escondiam atrás do que estivesse na pia e dos vidros de componentes da minha comida, fórmula própria, com os ingredientes que me fariam um velho mais enxuto.

Imagino que somente iriam reaparecer quando eu apagasse a luz da pia.

Visitantes da noite! Só apareciam depois das 9 ou 10 da noite. Nunca antes.

A novidade dessas formigas grandes e invasoras começou a me incomodar, e reagi as espantando ou empurrando para dentro da pia.
Até que um dia em que haviam umas três ou quatro por ali e, com o lado da mão, empurrei duas delas para dentro da pia e abri a água para delas me livrar.

Uma, caída perto do ralo, é puxada pela água e quase desaparece ralo a dentro.
Fiquei assistindo sua luta para se livrar da enxurrada. Em um momento desapareceu para, logo em seguida, se mostrar de volta lutando para escapar.

Lutou, subiu um pouco na lateral do esgoto, foi puxada de novo e quase desaparece ralo a dentro.

De repente percebi que eu estava torcendo pela formiga. Eu a via lutando desesperadamente para se salvar e sua luta tocou meu coração (bancando o poeta).
Finalmente ela venceu a batalha e eu, com o coração mais leve, a vi subindo pelo lado da pia, fugindo da água.

Encurtando a estória: - Hoje elas aparecem na pia, andam por lá sem serem incomodadas e, pior de tudo, quando vou ao meu "queijo com biscoito" pelas 10 da noite e elas não estão por lá, sinto mais presente a solidão com que decidi viver.


Pode?

3 de ago. de 2009

NESSE INACREDITÁVEL MAR DE ESMERALDA



Não sei de quem é a foto dessa pequena ilha pois a copiei de um .pps, "My favorite philosophy" que me foi repassado por uma querida amiga. Impossibilitado de dar o merecido crédito ao autor, bato palmas pelo seu engenho e criatividade.

Pelo tamanho dessa ilha vê-se que não pode ser habitada. Pequena demais para produzir alimentos; talvez sua reserva de ãgua potável seja insuficiente. Não dá para construir casa nem nada -- seria um pecado contra sua integridade e contra a forma que, de tão perfeita, não pode ser alterada.

A natureza a decora com flores e arbustos e lhe coloca no topo uma arvore desenhada por algum dos deuses da natureza.

E o mais fantástico: Essa árvore no topo, de intocável beleza de desenho, lembra um bonsai; o tamanho não confere mas, ter crescido e obtido esse formato, só podem ser devidos à mínima profundidade da terra onde crescem suas raízes.

Vou torcer para que se mantenha solitária e longe do homem que nada mais é do que a doença do planeta.

Não concorda? Então veja por onde ele andou e o que fez.

2 de ago. de 2009

O MORRO AO LADO DO COPACABANA


Nasci no mesmo ano dessa foto (imagem, pintura) e aqui copio para mostrar que havia um morro ao lado do Hotel Copacabana. Muitos a quem eu disse isso não acreditaram.

Frequentador da piscina quando guri, me lembro que havia uma quadra de ténis e, logo após, o desaparecido morro que deu lugar a construções na Avenida Atlántica, inclusive o Hotel Excelsior

Foi demolido na parte que ia da praia até o lado direito da Av. NS de Copacabana.

Os bondes (suspiro de saudade...) vinham da cidade pela Rua Viveiros de Castro e somente alcançavam avenida NS de Copacabana depois de passar pela Rua Inhangá.

O que sobrou do morro ainda está lá e tem acesso pela Rua Barata Ribeiro, esquina da Praça Cardeal Arcoverde.

Nessa esquina mora um poeta.

Credito: A foto (?) foi tirada de "Rio Antigo", um trabalho de Carlos Gustavo Nunes Pereira.

31 de jul. de 2009

ÓLEO DE 1970


Se não me engana a memória ( :-) ) esse quadro, pintado em Salvador, à óleo,
foi dos últimos usando essa técnica.
Esse bule azul de café é personagem de muitos quadros e desenhos pois, alêm
de guardar pincéis, era visto em muitos ateliers por esse mundo afora.
Não esse, mas parecido.

O TELHADO DE CASA


Meu telhado é fácil de ver: - O ponto vermelho.

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Quem sou eu

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SILVA COSTA - Pintor, nascido em São Paulo, Brasil, em 1927. Morou e estudou no Rio de Janeiro até 1949 quando viajou para os EEUU. Estudou desenho e pintura no Institute of Mechanics and Tradesmen em Nova Iorque, mudando-se em 1950 para a California, Carmel-by-The-Sea onde trabalhou e estudou desenho e pintura. Trabalhou na Army Language School na vizinha cidade de Monterey e estudou técnicas do retrato com Warshowski. Em 1955 viajou para a Europa onde estudou, na Academie de La Grande Chaumiere, em Paris por alguns meses.